"Tudo o que somos é resultado do que pensamos" Buda .......... "A imaginação é tudo. É uma prévia das próximas atrações da vida." Albert Einstein .......... "Não tenha medo de ser excêntrico na opinião, cada opinião agora aceita foi uma vez excêntrica." Bertrand Russell .......... "É impossível falar só que quer dizer." T. S. Eliot .......... "Não podemos permitir que o relógio e o calendário nos ceguem para o fato de que cada momento da vida é um milagre e um mistério." H. G. Wells .......... "Eu ousaria dizer que Anônimo, que escreve tantos poemas sem assiná-los, era com frequência uma mulher" Virginia Woolf .......... "Uma das vantages de ser desorganizado é estar constantemente fazendo descobertas empolgantes." A. A. Milne .......... "Na sua primeira paixão, a mulher ama o seu amante; em todas as outras, do que ela gosta é do amor." Lord Byron .......... "Nunca é demasiado tarde para ser aquilo que sempre se quis ser." George Eliot .......... "É importante lembrar que todos temos magia dentro de nós." J. K. Rowling .......... "Metade do mundo não consegue compreeder os prazeres da outra metade." Jane Austen .......... "Nós somos feitos do tecido de que são feitos os sonhos." William Shakespeare .......... "Cada fracasso ensina ao homem algo que necessitva aprender." Charles Dickens

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Então foi Natal...

Acho que já se pode dizer que acabou.
O Natal passou e os preparativos de um mês, a expectativa de um ano, culminam em algumas horas.
Os presentes foram cuidadosamente escolhidos, embrulhados e entregues. Torcemos para agradar. Juramos que seria um Natal totalmente diferente dos outros. Não foi. Não foi igual também. Ocorreram as brigas, porque se não, não é Natal. Ocorreram os atrasos, porque, se não, não é Natal, as crianças comeram antes de todos, pegaram no sono assim que abriram os presentes, parecem tão maior do que ano passado...
Presentes incríveis foram recebidos e agora estão ao lado de alguns bem inúteis. Ficam mentalmente anotadas atitudes que não devem ser repetidas no próximo ano, mesmo que se saiba que, mesmo assim, elas serão.
O Natal trouxe lembranças que passaram todo o ano bem guardadas, trouxe problemas esquecidos, trouxe um certo incômodo que acompanha a alegria das luzes piscantes, da decoração em vermelho, dos papais noel espalhados por ai, e dos presépios cuidadosamente dispostos. O incômodo logo se esvai, a alegria já foi registrada em foto, e ano que vem tudo se repete.

Presentes de Natal são legais.

Ganhar presente no Natal não é como ganhar presente no aniversário. Porque é comem recebê-los nessa data de tds que o visitam, mas, no Natal, sempre há surpresas. E tão bom quanto os presentes úteis, são os apaixonantes, e aqueles dados com carinho.
E eu, que estive frustrada ao me dar conta d não ter conseguido nada apaixonante até o tal momento, me deparei com algo do gênero quando cheguei de viagem na segunda.
Não que fosse totalmente novo pra mim, não era, já vinha observando a cada passeio no shopping, não que não passasse pela minha cabeça ganhá-lo, passava, mesmo remotamente pela atitude de mamis. Mas vê-lo ali, em cima da minha cama, com toda aquela beleza, e carregado com todo aquele significado especial que tem para mim foi absurdamente incrível. E, agora, posso sim dizer, tenho algo apaixonante no meu quarto, por mais insano que possa parecer a alguem considerar uma foto de uma "casa de governo" apaixonante.

sábado, 3 de novembro de 2007

Tá longe de acabar... Tá acabando... Acabou!

Odeio fim de ano porque adoro.
Fim lembra começo que lembra mudança que lembra atitude que lembra decisão que lembra fim.
Eu tenho problemas com decisões. Com mudanças. E... com começos. Logo, tenho problemas com fins.
Outubro acabou. Daqui a pouco novembro também acaba. O ano está acabando. Meu terceiro colegial está acabando. A escola está acabando. [Não a escola em si, mas meu período nela. É sempre bom esclarecer.]
E a escola acaba. E eu me despeço de uma porção de gente. E é estranho pensar que o que é habitual, o que está sempre presente, mesmo que não receba muita atenção, aquilo que faz parte da minha vidinha tão humilde... de repente... PUF. Não faz mais.
De uma hora pra outra está aqui, não está mais.
Noooooossa!
Não importa o quanto eu não goste de lidar com finais.
Eles vem e fodem tudo.
Tá. Nem sempre eles fodem tudo.
Muitas vezes eles melhoram tudo.
MAS, na maior parte das vezes, a gente só percebe isso beeeem depois.
Eu quero que o tempo pare.
Mas seria legal que ele passesse logo.
Só pra contrariar, ele não fará nem um nem outro.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Recordações do futuro

O fim se aproxima. Tudo nos faz lembrar isso. E não adianta tentar ignorar. Para toda a turma, a despedida da escola.
Não considero, aqui, todos os caminhos, as opções, todas as possibilidades para o futuro. Não quero pensar no futuro prático. Quero falar do que será passado no futuro.
Quero falar que sei que vou lembrar.
Quero falar da primeira vez que entrei neste colégio, e a sensação que tive, da primeira pessoa com quem falei, do friozinho na barriga diante do desconhecido, que acabou se tornando íntimo. Sei que vou lembrar os velhos hábitos que se alteraram, modificaram, até deixarem de serem hábitos.
Eu sei que vou me lembrar das pessoas que por mim passaram, de cada funcionário que devolverá a sensação de passado, de colégio.
Ah, eu vou me lembrar, como me lembro da professora do jardim (hoje nem se chama mais 'jardim'), eu sei que vou me lembrar de cada professor, de suas aulas, de suas histórias, de seus pontos de vista, de suas maneiras de se aborrecer, de seus meios particulares de convencer a aprender. Vou lembrar os conselhos, as manias, as expressões, o modo de falar, o jeito de mãe (ou pai), de irmão mais velho, ou amigo mais sério.
Quero falar que vou me lembrar da rotina, das ocasiões especiais, da expectativa pelas férias, da saudade durante ela, do desejo - escondido - pelo retorno.
Vou lembrar os dias mais comuns que se tornavam especiais. Eu sei que vou me lembrar daqueles que fazem parte do cotidiano, daqueles que eu até sei, mas esquecerei o nome, daqueles a quem não dou importância, e até daqueles que eu acredito que esquecerei. Vou lembrar as promessas feitas sem pretensão de serem cumpridas, e aquelas que deveriam tornar-se planos.
Vou me lembrar muito deste ano, da sensação de última vez, da ansiedade pré-tudo, das visitas freqüentes a coordenação, das dúvidas infundadas, dos receios, dos pavores, das expectativas frustradas, da ingenuidade considerada tão madura e da ignorância que se achava sábia.
Vou me lembrar o que aprendi quando menos esperei, vou me lembrar do apoio, do incentivo, e da cobrança que tive. Vou me lembrar das oportunidades desperdiçadas, e das aproveitadas também, vou lembrar o quanto eu mudei e a influência que tive.
Quero falar que vou lembrar quando refizer o caminho que era diário, quando vir um aluno com o uniforme por mim utilizado durante tanto tempo, quando revir fotos, cada vez que escrever 'objetivo', cada vez que quiser voltar no tempo, mesmo que seja pra viver tudo igual outra vez.
Vou lembrar, vou lembrar por muito tempo até começar a esquecer, até só restar a impressão que me causaram.
E esquecer vai me incomodar. E lembrar vai doer.
É, mais um ano acaba. É a chance de cada um que se considera responsável por tudo isso de acordar sabendo que fará o que vale a pena.

sábado, 6 de outubro de 2007

Tejo



O pôr-do-sol da sua janela é mais belo que o pôr-do-sol da minha janela
Mas o pôr-do-sol da sua janela não é mais belo que o pôr-do-sol da minha janela
Porque o pôr-do-sol da sua janela não é o pôr-do-sol da minha janela

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Sem contagem regressivas, estou fugindo de todas elas, mas elas me perseguem. Inscrita em três vestibulares - no momento - não estou pensando que o primeiro é em 30 dias.
Nem estou pensando no que sei, e muito menos no que deixo de saber.
Não estou pensando no que vai acontecer se não der certo como quero, nem estou pensando que não sei bem como quero.
Não estou pensando que... não estou pensando.
Não quero pensar que devia estar pensando, ou que nem devia pensar. Pensar cansa.

Tinta

A lata de tinta no ateliê do artista não é a mesma lata de tinta da casa recém-reformada.
Os papéis do poeta espalhados na saleta não são os mesmos papéis espalhados na mesa do endividado, nem são os papéis do ateliê do artista.
O empate de uma partida de futebol pode ter gosto de vitória ou derrota.
Não são mais alguns casos de ponto de vista.
Pontos de vista podem ser escolhidos arbitrariamente.
O valor da lata de tinta não.

domingo, 12 de agosto de 2007

A felicidade nunca é alcançada por nossa culpa?

A minha adoração por Literatura chegou a pesar nas minhas escolhas, mas minha opção por Jornalismo não mudou em nada minha atenção a matéria. Os poetas parnasianos estão longe de serem meus preferidos, devem empatar com os árcades lá no fim da minha lista. Mas, um poema que a minha professora indicou chamou minha atenção.



Vicente de Carvalho

Velho Tema I

Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.

Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,

Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.
É para se pensar, não?

domingo, 29 de julho de 2007

'Espere aí, querida, em que séculos estamos?'

Acabo de ouvir uma propagando do Discovery Home&Health [nome que pretende indicar qualidade de vida, creio eu.].Dizia que os números podem trazer alguns transtornos, especialmente quando se tratava da idade, fazendo as pessoas mentirem. 'Espere aí, querida, em que séculos estamos?' Dizia a narradora.
De acordo com ela, hoje em dia, há milagres da cirurgia plástica, que podem trazer o despertar de uma nova auto-estima, um desafio para os médicos, e blá blá blá. Tudo para fazer sua mentira real, e esconder a sua idade.
"Peraí, querida," digo eu.
Por que esconder a idade?
Por que esconder há quanto tempo está nesse planeta Terra aqui?
Por que esconder a referência de qual brinquedo era moda na SUA infância?
Por que esconder as músicas que eram ouvidas na SUA adolescência?
Por quê? Por quê?
Eu posso dizer que os números não atestam nada, do que você viveu, das suas escolhas, dos seus atos... Ah, realmente, eles significam pouco, não há como dizer que uma pessoa de 18 é muito diferente de uma de 58. Nem que uma ainda viveu pouco, enquanto a outra já viveu demais, eu poderia cometer um terrível engano.
Mas, esse número, às vezes, tão temido, indica há quanto tempo essa pessoa tenta. Diz, há quanto tempo está aqui, entre tantos, tentando ser diferente, tentando ser igual, se destacar, ou passar despercebido. Quantos verões já passou fugindo do Sol, ou correndo atrás dele e pegando chuva, quantos invernos foram passados amargos sob uma manta de lã ou foram adoçados por um chocolate quente.
Diz por quanto tempo essa pessoa tenta descobrir quem é, ou fugir de sua própria identidade.
E não há vergonha nisso, não há vergonha no tempo em que tentamos, ele só disso isso, simplesmente isso.
Não diz quantas vezes fracassou, quantos prêmios ganhou, quantos livros leu, quantos filmes deixaram de ser assistidos pelo cochilo a luz da TV.
Se eu falar que tenho dezessete anos, isso não informa nada sobre o que eu sei sobre a vida, ou sobre a morte, nem o que costumo fazer com meu tempo livre, se eu corro aos domingos de manhã, se eu faço tricô às quartas-feira à tarde. Esse numerozinho não diz nada sobre o que eu espero ganhar no próximo Natal, nem das minhas expectativas da próxima manhã.
Ah, não mesmo, nem os mais completos mapas astrais são capazes de dar tanta informação com a data de nascimento.
Para isso, é preciso conhecer a pessoa, e muito bem.

Eu acreditei que a resposta da pergunta seria: "Quem ainda se preocupa com idade hoje em dia?"

segunda-feira, 16 de julho de 2007

são os sonhos que nos fazem acordar todos os dias.



Uma vez, eu disse que são os sonhos que nos fazem acordar todos os dias.


Eu, particularmente, carrego um especial há muito tempo.


Ir à Inglaterra.


E mesmo sabendo que passar de sonho a plano, digo "Quando eu for...", "quando eu estiver lá..." para manter o pensamento positivo, enquanto não sei o que fazer para aproximá-lo da realidade.


Fica mais fácil ao ler livros, imaginar, saber novas coisas sobre o meu lugar de destino, saber o que aqueles que foram acharam...


Isso tem funcionado realmente comigo. Na maior parte do tempo.


sábado, 14 de julho de 2007

Choosing a way


Choosing a way.
Or, choosing many ways.
Haveria algo mais presente em uma vida do que a constante escolha por caminhos?
Haveria um atitude que simbolizaria melhor esta minha fase?

E esta fase, ah, esta fase revela surpresas todos os dias, mostra que ninguém é igual todos os dias.
E, agora, mostra que como as lagostas, não conseguimos nos desenvolver se permanecemos do mesmo jeito, e dá aquela coceirinha, aquela angústia, aquele sinal, sinal de que mudanças vem, mudanças precisam vir, e que não é nada legal permanecer inalterado.

sábado, 7 de julho de 2007

7/7/07

Sétimo dia do sétimo mês do sétimo ano deste milênio caindo no sétimo dia da semana. Oh!
É também meu sétimo dia de férias, e eu não quero pensar hoje. Estou estranha, mais do que o que costumo ser, mais estranha do que pareço.
Talvez seja a proximidade do aniversário, talvez seja o vazio da mente, talvez seja o encontro de vários fins, talvez seja porque sei que tudo isso esteja acontecendo e pra variar, fico assim, um tanto melancólica, um tanto desanimada, um tanto inconformada, um tanto confusa. Pode ser também, só cum desequilibriozinho que toda mulher passa uma vez ao mês.
E esse lance de mulher também incomoda.
E essa indecisação atrapalha.
E esse sem rumo não ajuda.
E fica só aquele aperto assim perto do estômago, aquela coisa que a gente não identifica, nem classifica.

sábado, 16 de junho de 2007

Contagem regressiva para as férias.

O que serão, realmente essas férias, eu não sei.
Mas, serão férias, sem escola, e sem acordar cedo.
Daqui a 12 dias elas se iniciam, e agora, minha mente raciocina a mil por hora, projetos, decisões, mudanças aqui dentro, daquelas que ninguém nota, expectativas, controles e blá blá blá.
Aliás, 'blá blá blá' e 'coisa e tal' foram minhas expressões do dia, falei mais que deveria.
Devia ter escolhido expressões melhores, mas beleza.
A manhã teve 'Hotel Ruanda' na escola chocantemente incrível, me permitiu ver mais um lado da vida, quero absorvê-lo da melhor maneira. Aliás, as aulas de geografia estão de tal modo, que saiu chocada. Quinta foi a vez da seca, fiquei passada com o documentário. Tudo que eu já sabia, de modo mais contundente, não sei se seria a palavra correta, mas as informações chegaram a minha mente, de fato.
Preciso tomar atitudes.
Atitude.
Atitude
Essa tem que ser a palavra do mês.

'Meu amor, disciplina é liberdade'

'Vai ver que é assim mesmo e vai ser assim pra sempre
Vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente'

'Nem foi tempo perdido;
Somos tão jovens
Tão jovens
Tão jovens'

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Acabei o sexto livro da Princesa.


Oh!
Eu não sei se a minha idade exatamente se enquadra a do público alvo, mas adorei!
É o dia-a-dia da Mia Thermopilis [mesmo lendo centanas de vezes por livro, ainda não sei escrever], não é algo exatmente de tirar o fôlego ou de fazê-la refletir por dias a fio, mas a vida de quem é assim?
E nesse livro, especificamente, foi tratado alguns assuntos que eu me identifiquei. Pensar demais e a importância exclusiva de assuntos sério.
Acho que devo desencolvê-los mais tarde =D

domingo, 27 de maio de 2007

E aqui na minha vida...

Decidi!
Sim, decidi que faculdade farei!
JORNALISMO!
De todas as opções que considerava, essa era a mais abrangente, a mais antiga, e a que reunia maiores oportunidades para mim. Oh, que decisão mais bem pensada.
Como eu cheguei a essa decisão? Orientação vocacional. Mesmo dando alto indice em cálculo e negócios. Bem eu ainda posso fazer jornalismo econômico, né, mesmo ainda achando a bolsa de valores um assunto bem mais complicado do que eu faço em aula.

Lendo, eu?
Na última semana li Gossip Girl, e agora estou com o sexto livro da Princesa, de Meg Cabot.
Pena que tenha que largá-lo para estudar biologia. Nessas horas, concordo que deveríamos nos focar em nossa área. E cmo Jornalismo biológico não é exatamente minha pretensão...

E lá na Inglaterra...

O que se passa na terra dos súditos da rainha com os meus 'ídolos'?
O CD Motion in the Ocean do McFly foi relançado, com o DVD da turnê. E sim, ele já chegou em casa! Dez dias depois do lançamento!!!!
É simplesmente perfeito e esteve entre os vinte mais vendidos lá na primeira semana. O single Baby's coming back, que saiu uma semana antes, ficou em primeiro lugar na primeira semana. =D
E quanto ao Harry Potter?
O lançamento do quinto filme será dia 13 de julho, o trailer já pode ser visto há algumas semana nos maiores filmes, como Piratas do Caribe e Homem Aranha, e no youtube também.
E dia 21 de julho, sai o sétimo e último livro, HP and Deathly hollows, e como forma de comemorar, será lançado em 17/7 selos comemorativos.
Pena que vai demorar TANTO para o livro sair em português! :(

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Um dia vc percebe que as coisas são o que são sendo como não a percebemos.
Percebe que o que você acredita, não existe de fato, e ocê percebe que sempre soube disso.
Percebe que não é possível viver só de ilusão, e que fantasia tem limites.
Percebe que a vida como ela é, não como você quer, e sente falta da ilusão.
Sente falta de quando confiava só nela, de quando não pensava se era certo ou não fantasiar, sente falt de quando isso não se chamava fugir.
Você quer gritar, chingar, voltar atrás, mas não pode, porque seria negar.
Negar não é aprender, nem viver, então você esquece as ilusões, percebe que precisa atuar de fato.
Mas não consegue.
E vai até a ilusão mais próxima, viaja outra vez, e volta a viver.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

O que fazer numa quarta-feira cheia de coisa a fazer:

1 - não pense em tudo o que tem que fazer.
2- não queria fazer tudo o que tem que fazer, você não vai conseguir de todo jeito.
3- ligue o computador, vc sempre vai ver que tem muito o que fazer ali.
4- olhe o seu horóscopo e se desespere ao ler: "trabalhe com empenho"
5- Faça café, afinal, seu dia terá que durá mais do que o previsto

Boa Sorte!!!

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Velha

Contrariando as regras da redação, començando pela conclusão.

Cheguei a uma conclusão: Estou ficando velha.

Acabei de ler alguns artigos no G1 sobre o lançamento do sétimo e último volume da saga de Harry Potter, as expectativas da autora, uma entrevista com a tradutora, alto índice de pré-venda... Li também sobre a pré-estréia da peça estrelada pelo protagonista do filme, Daniel Radcliffe, onde ele atua por quase dez minutos nu.

Estou lembrando de quando ganhei de Natal o meu primeiro Harry Potter, eu tinha dez anos de idade, ainda assistia Digimon [apesar de não admitir] e, sentia, no mínimo, indiferença [pra não dizer desprezo] pela leitura. Foi logo que o terceiro livro [O Prisioneiro de Azkaban] foi lançado, e foi exatamente esse que eu ganhei, acreditavam que eu sabia que raios era Harry Potter. Não, eu não tinha idéia de quem ele era, apesar de haver inúmeras reportagens nas revistas infantis que eu lia, e o sucesso dele ser crescente. O que eu pensei ao ver aquela capa com um garoto em cima de uma águia com patas de cavalo? Que saco!

Eu folheei aquele livro, 348 páginas e nenhuma figura. Minha Nossa, eu sempre lia um livro de mais de 50 páginas, mesmo com figuras, somente sobre pressão. Decidi ler mesmo assim, uma semana depois, havia lido até a página 48, e ganhava o primeiro livro da série. 'Legal!' Pensei sem convicção. Li a 'Pedra filosofal' em uma semana, a 'Câmara secreta' em um mês, o restante de 'Prisioneiro' em um fim de semana. Agora eu era uma potterfanática. E uma leitora.

Agora, aos dezeisseis, eu assisto só duas horas de TV por semana, peguei Sagarana na biblioteca [386 págs de Literatura-Vestibular] e adoro sim Harry Potter, mas fanática? Eu me satisfaço com o fato de ter lido os seis livros, os três últimos assim que lançaram. Também me agrada tê-los na prateleira, a capa do primeiro ter escrito 'Harry Potter' em letras comuns, em março de 2000, quando foi impresso, ainda não havia o logotipo. Gosto de ter os DVDs, mas não freqüento fóruns de discussões, não leio hipóteses e teorias, mas estou pensando seriamente em tentar ler o próximo em inglês.



Seja como for, Radcliffe deixou claro com "Equus" que já não é aquele menino aparentemente tímido de 11 anos, com óculos redondos e sorriso brincalhão escolhido em 2000 para interpretar o herói infantil criado pela escritora britânica

J. K. Rowling.


É... Após seis anos, eu também não sou a mesma, o tempo está passando, quero só ver o que pensarei em 2013.



Artigos sobre Harry Potter:
Harry Potter em português deve sair antes do Natal, diz tradutora

Rowling se diz arrasada mas eufórica com fim do feitiço Potter


Fãs pagam até três vezes mais por edição de luxo do novo "Harry Potter"


J.K. Rowling escreve em estátua a data em que terminou livro


Pré-vendas do último livro de Potter batem recorde na Amazon

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Garota coloque seu som para tocar


Três passarinhos sentados na minha janela
E eles me disseram que não preciso me preocupar
O verão chegou feito canela
Tão doce
Pequenas meninas pulam corda no concreto

Talvez algumas vezes, cometemos erros, mas tudo bem
Quanto mais as coisas parecem mudar, mais elas continuam a mesma
Oh, não hesite

Garota, coloque seu disco para tocar, me diga sua canção preferida
Siga em frente, solte seu cabelos
jeans safira desbotado
Espero que realize seus sonhos
Apenas siga em frente, solte seus cabelos

Você se encontrará em algum lugar, de alguma maneira

Azul como o céu, sombrio e só
Bebendo chá, no bar ao lado da estrada
(apenas relaxe, apenas relaxe)
Não deixe aqueles outros garotos te enganarem
Começou a amar aquele penteado afro

Você se encontrará em algum lugar, de alguma maneira

Apenas mais do que eu poderia levar, perdão pelo bem do perdão
Algumas noites não consegui dormir, achei que eu fosse mais forte
Quando você vai perceber, que você não precisa mais ficar
tentando
Faça o que você quiser

Eu quero que esses passarinhos venham a minha janela, e me digam isso. Li isso de modo diferente ontem, e notei que, de alguma maneira, eu me encontrarei
em algum lugar. Vou simplesmente soltar o cabelo e seguir em frente.



Put your records on da Corinne Bailey Rae

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Livros, Revistas e Sorrisos

Pensar nos nossos defeitos, vícios e manias não é nem de
longe a atitude mais fácil de tomar, há dias, em que acordamos
inspirados a enxergá-los.

Nesses infortunados dias, descobrimos marcas no rosto que nem sabíamos
que possuímos, percebemos que não temos a melhor imagem ao acordar,
que o cérebro não funciona direito com fome, sono, mal-humor. Acabamos
esse dia com a sensação de termos desperdiçado todo o tempo
que possuímos, que nada que fazemos presta, e a vida não tem sentido
nenhum, simplesmente porque somos uma criatura terrivelmente sem virtudes. Mas,
nem sempre é assim.

Graças a Deus, há os dias completamente positivos, acordamos sorridentes,
as bochechas parecem mais coradas, o cérebro mais rápido, a voz
mais suave... Nesses dias, definir um defeito próprio é quase impossível,
e quando encontramos, é dito com graça, entre risadas e histórias
divertidas.

Hoje tenho que pensar num defeito, não me encontro em nenhuma das duas
situações, mas encontrei um bem definido: Desorganização.

Ser organizada nunca me pareceu necessário ou vantajoso, porque, com certeza,
se organização viesse sob essa aparência, eu já teria
mudado.

A desorganização toma conta de mim, quem me conhece sabe, minha
bolsa é uma bagunça, bagunço as folhas de
fichários,
os papéis ao lado do computador, meu guarda-roupa. Até minha
carteira da escola abriga uma pequena "zoninha": mais de um livro sobre a
mesa, canetas coloridas, agenda e folhas de fichário, a da aula anterior,
a da atual, e da próxima aula que terei, há dias em que meu relógio
também está lá, às vezes incomoda, sabe?

O meu quarto é a bagunça maior, guardo papéis, tenho dezenas
de revistas, livros, apostilas, tudo distribuído pelas paredes, disputando
lugar com pôsteres diversos. Minha cama nunca está vazia, meu guarda-roupa
não sabe o que é ordem, e com freqüência encontro objetos
que eu até desconhecia a existência.

Com sinceridade, não acho que essa minha ¿mania¿ precisa ser
exterminada. Chegou no meu cantinho, e me sinto aconchegada pelas suas peculiaridades,
jogo a mochila num canto, e me jogo na cama (arrumada, pelo menos isso eu faço),
às vezes deito em cima do mp3, ou do fone de ouvido, acontece, de lá posso
ver meus livros um ao ladinho do outro, por vezes, algum fica sobre os outros,
o último que foi folheado, estico o braço e pego uma revista no outro armário,
e se precisar fazer um teste, posso pegar uma caneta sem procurar muito. Ser
desorganizada me traz alguns problemas, admito, mas em geral, quando acordo sorrindo
e dando bom dia, eles não me afetam.

Se não é defeito...

Antes de nascer eu resisti a uma crise renal, me mantive segura lá dentro do útero, apesar da placenta descolada, resisti aos gritos da minha mãe do lado de fora, as discussões entre meus pais, resisti a crises de riso, e choro também.
Nasci.Tomei leite ninho a partir dos 3 meses, só chorava por cólica, não fazia manha, era alérgica a fralda descartável, não usava muito chupeta, abandonei a mamadeira aos três anos de idade, já sabia usar o penico antes disso, logo não fazia mais xixi na cama. Entrei na escola.
Não dava trabalho aos professores, nunca bati nos meus colegas, não ouvia um 'quieta', nunca fiquei de castigo, nunca fui pro hospital porque eu tinha batido a cabeça na quina da lousa, nunca fugi da aula, nunca fiz frescura pra comer.
Nunca tirei nota vermelha, nunca deixei de estudar pra prova, minha mãe nunca foi chamada a escola, nunca arrumei briga, nunca pulei muro, nunca subi em àrvore, nunca apertei a campainha e sai correndo, nunca quebrei o braço em três pedaços, nunca fui atropelada, meu pai nunca precisou me buscar na delegacia.
Cumpro minhas obrigações, não deixo a torneira aberta, respiro pelo nariz, faço cinco refeições por dia, chego à escola no horário, não respondo, não brigo, não grito, abaixo o som às dez, uso cinto de segurança.Se tudo isso não é defeito, o que mais pode ser?