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domingo, 29 de julho de 2007

'Espere aí, querida, em que séculos estamos?'

Acabo de ouvir uma propagando do Discovery Home&Health [nome que pretende indicar qualidade de vida, creio eu.].Dizia que os números podem trazer alguns transtornos, especialmente quando se tratava da idade, fazendo as pessoas mentirem. 'Espere aí, querida, em que séculos estamos?' Dizia a narradora.
De acordo com ela, hoje em dia, há milagres da cirurgia plástica, que podem trazer o despertar de uma nova auto-estima, um desafio para os médicos, e blá blá blá. Tudo para fazer sua mentira real, e esconder a sua idade.
"Peraí, querida," digo eu.
Por que esconder a idade?
Por que esconder há quanto tempo está nesse planeta Terra aqui?
Por que esconder a referência de qual brinquedo era moda na SUA infância?
Por que esconder as músicas que eram ouvidas na SUA adolescência?
Por quê? Por quê?
Eu posso dizer que os números não atestam nada, do que você viveu, das suas escolhas, dos seus atos... Ah, realmente, eles significam pouco, não há como dizer que uma pessoa de 18 é muito diferente de uma de 58. Nem que uma ainda viveu pouco, enquanto a outra já viveu demais, eu poderia cometer um terrível engano.
Mas, esse número, às vezes, tão temido, indica há quanto tempo essa pessoa tenta. Diz, há quanto tempo está aqui, entre tantos, tentando ser diferente, tentando ser igual, se destacar, ou passar despercebido. Quantos verões já passou fugindo do Sol, ou correndo atrás dele e pegando chuva, quantos invernos foram passados amargos sob uma manta de lã ou foram adoçados por um chocolate quente.
Diz por quanto tempo essa pessoa tenta descobrir quem é, ou fugir de sua própria identidade.
E não há vergonha nisso, não há vergonha no tempo em que tentamos, ele só disso isso, simplesmente isso.
Não diz quantas vezes fracassou, quantos prêmios ganhou, quantos livros leu, quantos filmes deixaram de ser assistidos pelo cochilo a luz da TV.
Se eu falar que tenho dezessete anos, isso não informa nada sobre o que eu sei sobre a vida, ou sobre a morte, nem o que costumo fazer com meu tempo livre, se eu corro aos domingos de manhã, se eu faço tricô às quartas-feira à tarde. Esse numerozinho não diz nada sobre o que eu espero ganhar no próximo Natal, nem das minhas expectativas da próxima manhã.
Ah, não mesmo, nem os mais completos mapas astrais são capazes de dar tanta informação com a data de nascimento.
Para isso, é preciso conhecer a pessoa, e muito bem.

Eu acreditei que a resposta da pergunta seria: "Quem ainda se preocupa com idade hoje em dia?"