"Tudo o que somos é resultado do que pensamos" Buda .......... "A imaginação é tudo. É uma prévia das próximas atrações da vida." Albert Einstein .......... "Não tenha medo de ser excêntrico na opinião, cada opinião agora aceita foi uma vez excêntrica." Bertrand Russell .......... "É impossível falar só que quer dizer." T. S. Eliot .......... "Não podemos permitir que o relógio e o calendário nos ceguem para o fato de que cada momento da vida é um milagre e um mistério." H. G. Wells .......... "Eu ousaria dizer que Anônimo, que escreve tantos poemas sem assiná-los, era com frequência uma mulher" Virginia Woolf .......... "Uma das vantages de ser desorganizado é estar constantemente fazendo descobertas empolgantes." A. A. Milne .......... "Na sua primeira paixão, a mulher ama o seu amante; em todas as outras, do que ela gosta é do amor." Lord Byron .......... "Nunca é demasiado tarde para ser aquilo que sempre se quis ser." George Eliot .......... "É importante lembrar que todos temos magia dentro de nós." J. K. Rowling .......... "Metade do mundo não consegue compreeder os prazeres da outra metade." Jane Austen .......... "Nós somos feitos do tecido de que são feitos os sonhos." William Shakespeare .......... "Cada fracasso ensina ao homem algo que necessitva aprender." Charles Dickens

terça-feira, 6 de abril de 2010

domingo, 12 de abril de 2009

O que você esperaria de uma reunião de situações clichês com personagens clichês com recursos clichês? Certamente "Ele não está tão a fim de você" não seria o tipo de filme que as pessoas, especialmente jovens casais, escolheriam. Mas apesar do final previsível, o filme vale por sua abordagem franca de situações corriqueiras muito presentes na vida de qualquer um que o estivesse assistindo. A história envolve nove personagens por volta dos 30 anos que tem muito em comum. Compartilham amigos, disputam amores, dividem apartamento e tem dúvidas que antes se restringia aos adolescentes. Ligar ou esperar que ele ligue? Continuar num relacionamento ruim ou partir pra outra?

O filme foi baseado no best-seller Ele simplesmente não está a fim de você (Editora Rocco) de Greg Behrendt e Liz Tuccillo, roteiristas do seriado Sex in The City. O livro desmistifica todas as coisas que as mulheres ouvem de mães, de amigas e de si mesmas para tentar justificar porque ele não liga ou não dá atenção. Se ele age dessa forma, as mulheres não precisam quebrar a cabeça com desculpas mirabolantes, o motivo seria simples: Ele não está a fim de você. Você pode conferir trechos do livro no site da Veja.

O Fantástico fez uma matéria especial sobre o assunto em 29 de março, que você pode conferir aqui:



Além disso, no site do programa há um teste para saber se ele está realmente interessado. Você pode acessar por aqui.

No filme, a visão do livro é dada por Alex - interpretado por Justin Long - que a sonhadora Gigi (Ginnifer Goodwin) conhece enquanto sofre por Connor (Kevin Connolly) não retornar as suas ligações. O elenco do filme é selecionado para agradar tanto ao púbico feminino como ao público masculino. Além dos sempre reconhecidos Ben Affleck, Jennifer Anniston e Scarlett Johansson, o filme também conta com Ginnifer Goodwin, que fez O Sorriso de Monalisa, Bradley Cooper, o Will da série Alias, Jeniffer Connely, de Uma mente brilhante, e Drew Barrymore, que sem dúvida merecia mais destaque, além de interpretar Mary, personagem envolvida em relacionamentos virtuais, Drew também é produtora executiva do longa.

O figurino do filme é de Shay Cunliffe, que também foi responsável por Minha mãe quer que eu case, Doce Novembro e Tudo que uma garota quer. Como em seus trabalhos anteriores, Shay não vai para o lado absurdo e exótico da moda. Não importa que estilo tenha, qualquer mulher se identifica com ao menos um dos guarda-roupas compostos por Shay. Anna, interpretada por Johansson, tem o estilo mais sensual do filme, marcado por vestidos bem femininos e decotes sutis. A personagem de Goodwin opta por cores mais escuras para compor seu visual romântico. As roupas de Mary são mais urbanas e práticas, as de Janine são sóbrias e as de Beth as mais fluídas.

O filme entrou em cartaz no circuito nacional em 27 de março.

Trailer do Filme:




Making of do filme exibido no Movie box do canal Telecine:



Matéria feita para o programa Estilo em claquete, da Rádio Unesp Virtual e para o blog do mesmo programa.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

E se o Tom fosse tímido?

Entrei na escola aos 3 anos e meio de idade, minhas atividades básicas na escola eram pintar, desenhar e colar, e certamente por isso, era chamada de parquinho pela minha família. No primeiro dia de aula, como custuma ser, eu chorei muito por estar sendo abandonada naquele lugar. Mas depois me acostumei.
No entanto, o costume não levou minha timidez embora, e minha avó, que mora a uma quadra e nove andares acima do parquinho lembra até hoje de me ver sozinha no balanço do playground. Eu era a criança mais tímida da face da terra, ou pelo menos da escola.
Eu mudei de escola três vezes (por motivos não relacionados a timidez), e por três vezes fui tímida. Mas com o passar do tempo, com as mudanças, e com algumas leituras e conselhos sobre o tema, eu comecei a perceber que não havia motivo para timidez. Eu tinha minha personalidade, meu jeito, minhas preferências, e as pessoas que lidassem comigo teriam que lidar com isso.
Eu podia escolher ser uma pessoa fantasma por toda minha vida escolar (e só Deus sabe como seria depois). Seriam mais de 13 anos de silêncio e invisibilidade. Não haveria nada a temer, certo? Não, eu teria que lidar com o fato de ser quem não sou.
Ser tímido ou extrovertido fazem parte das definições de personalidade de cada pessoa. Mas passar o recreio sozinha no balanço superava os limites da timidez.
Não consigo imaginar como seria o mundo se certas pessoas fossem tímidas. Não haveria McFLY se o Tom fosse tímido demais para tentar uma chance no Busted, ou se ele tivesse se tornado tímido depois de ter essa chance negada. Nem haveria McFLY se o Danny não tivesse ido ao teste para a V, uma boyband que dispensava o violão que ele levara para o teste. E, oh, o McFLY não teria Dougie e Harry, se eles tivessem deixado se levar pela timidez ao saber que precisavam de um baixista e um baterista para uma nova banda. Alguém pode imaginar como seria se eles tivessem formado a banda e permitissem que a timidez os dominasse na hora de conversar com os parceiros? Eu não consigo. Nem consigo visualizar como seria o mundo hoje, se J. K. Rowling fosse tímida na hora de pedir as editoras que publicassem Harry Potter. Ela seria alguns milhões (ou bilhões?) mais pobre, e alguns milhões de adolescentes leriam menos. O que seria então, se Brad Pitt fosse tímido? Ou se o pai do Robert Pattinson fosse tímido demais para chegar na mãe do Robert? Isso pra me ater só à cultura pop.
A timidez, após certo nível, impede o risco. E o risco, apesar de conter um teor de perigo em seu sentido, contém também o sucesso.
Alguém da minha família, (desculpe, mas não lembro quem) me ensinou a pensar da seguinte forma diante de algumas situações: O "não" você já tem, agora batalhe pelo sim.
Hoje sou levemente tímida com situações desconhecidas e imprevisíveis, e com pessoas que eu absolutamente não conheço. Por outro lado, sou super extrovertida quando estou entre amigos e família.
A timidez me fez desenvolver a concentração e a escrita, que ainda é meu meio de comunicação favorito.
A garotinha do balanço não conceberia a idéia de conversar pela internet com pessoas das mais variadas partes do Brasil (ou do mundo), ela não entenderia como seria compartilhar sua vida com pessoas que conheceu pela internet e só viu uma única vez.
A garotinha do balanço não seria capaz de dizer sim a uma mudança drástica, e nem seria capaz de imaginar-se vivendo a 400 km de casa.

Post feito para o Santos:ACTIVE.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Mudando a imutável

M. I. F. teve que mudar aos 22 anos quando descobriu que estava grávida. Ela e o namorado não trabalhavam, e ambos moravam com os pais e os irmãos.
L. L. G. ligou pra mãe vir dormir com ela na primeira mudança que fez aos 18 anos.
D. L. P. teve que mudar aos 15 anos quando a primeira música de sua banda atingiu o primeiro lugar das paradas britânicas, se mudou para Londres sem sequer saber como fazer a própria barba.
Sem bebês ou bandas famosas eu me mudo em duas semanas.
Eu, que não gostava de mudanças, estou aprendendo a me animar. Eu, que nunca tinha viajado por cinco horas inteiras, vou ter que me acostumar. Eu, que pretenciosamente gostaria de morar a 9486 km de distância, entrei em pânico ao saber que moraria a 420.
Eu, ou uma "eu" diferente, gostou do que viu, gostou do clima, gostou das pessoas que conheceu, gostou das árvores, e até dos bichinhos em cima dela.
Essa "eu" diferente tá fazendo listas, tá planejando o possível, e se animando com a idéia, antes tão abominada, de mudar. Mudar de casa, de cidade, de ambiente, de rotina, e de mais uma porção de mudança momentamneamente esquecidas.