Eu adoro ano novo, e odeio também.
O novo ano marca as esperanças, os recomeços, as novidades, e tudo aquilo que a gente vê em comerciais e cartões.
Mas, em compensação, o ano novo é precedido por sua véspera, que carrega fins, desfechos, correrias, seja pra uma excelente ceia, seja pra finalizar o que não foi acabado nos outros 364 dias. A véspera torna-se uma ontagem regressiva, que às vezes, é acompanhada da melancolia da lembrança dos outros 31/12, dos outros dias do ano, dos planos que não foram concretizados.
Mas, como dizem que o que fazemos no primeiro dia do ano, é o que eu faremos o ano todo, não posso tratar de nostalgias ou melancolias. Mesmo acreditando que elas inspiram as maiores obras primas.
Se o post não é sobre a véspera de ano, é sobre o que?
2008 começou há pouco mais de 23 horas, os desejos foram feitos, e estarão se renovando a cada dia; alguns planos serão concretizados, outros esperarão um pouco mais, pessoas entrarão em nossas vidas, algumas sairão, outras saíram de cena por um tempo, lugares novos serão visitados, alegrias serão experimentadas, e tristezas também. E, não importa o que venha a acontecer, nada compra as esperanças do dia 1/1.
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